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EMOÇÕES POSITIVAS QUE CURAM

Emoções Positivas e a psicossomatização

Em princípio, a psicossomatização ainda é um tabu para muitas pessoas, para as organizações e para uma parte considerável da medicina. Por certo, aonde impera a racionalidade é muito difícil aceitar que as emoções podem adoecer, assim como elas também podem auxiliar na cura.

Obviamente que não podemos generalizar quando falamos que as emoções adoecem ou curam, o que vale aqui é a conscientização e um alerta. Logo,

Nem todas as pessoas que experimentam emoções negativas fortes e intensas ficam doentes, assim como nem todas doenças podem ser curadas com emoções positivas.

Prevalece obviamente, o bom senso.

Apesar da resistência, inúmeros estudos comprovam a correlação entre emoções positivas e saúde emocional e consequentemente, física.

Um estudo realizado pela Universidade da Pensilvânia com 1.347 condados americanos (cerca de 88% da população daquele país) com relação à linguagem utilizada no Twitter entre 2009 e 2010, revelou que as expressões negativas como raiva, estresse e fadiga em determinado condado foram associadas a risco mais elevado de doenças cardíacas naquela localidade. Por outro lado, emoções positivas como entusiasmo e otimismo foram associadas a risco menor dessas doenças.

Isso nos permite refletir sobre a dimensão que as emoções negativas podem tomar em nossas vidas.

Nesse sentido, a doença e a cura são uma via de mão dupla. Portanto, se por um lado as emoções provocam doenças, por outro, elas também têm a capacidade de auxiliar na cura.

Isso porque as emoções sentidas são refletidas em nosso corpo.

De Dentro para fora

Segundo António Damásio, neurologista e neurocientista português,  referência mundial no estudo do cérebro e das emoções, a própria raiz da palavra emoção é do latim “movere” que significa “mover”.

Certamente, sugere uma direção externa a partir do corpo, portanto, emoção significa “movimento para fora”. Logo, as emoções que iniciam por dentro, são refletidas por fora do ser humano, basicamente, em seu corpo.

Emoções Positivas: Da doença à cura

O movimento da Psicologia Positiva se preocupou em estudar e desenvolver fortemente as Emoções Positivas, sendo esse o primeiro pilar de um total de cinco elementos que levam à Felicidade e ao Bem-Estar, tendo como resultado a prosperidade e o florescimento.

Nesse conceito, o florescimento significa expandir, evoluir, crescer, desenvolver. O contrário de florescer, é definhar, secar, murchar e até morrer.

Sem dúvida, sentir emoções positivas não é sinônimo da Síndrome de Polyana, que tudo via com lentes cor-de-rosa. Até mesmo porque, na Psicologia Positiva há espaço paras as emoções negativas (as quais têm algum propósito nas nossas vidas).

Mas já ficou comprovado, que para florescer é necessário sentir mais emoções positivas que negativas, experimentando essas últimas cerca de 75% do nosso tempo.

Emoções que Curam

De fato, as emoções positivas constroem resiliência e podem neutralizar os efeitos das emoções negativas. Além disso, elas estão associadas à longevidade, prosperidade e saúde emocional. Sobretudo, impactam na saúde física.

Obviamente que experimentar emoções positivas não exclui as ações medicamentosas, psicoterapia ou outras intervenções. O que estamos dizendo aqui é que elas podem ser aliadas à cura.

Assim, a gratidão, uma das mais importantes emoções positivas é especialmente benéfica para pessoas que sofrem problemas cardíacos, depressão, dores crônicas e até mesmo para ideação suicida. Ainda em relação à depressão, a alegria e a curiosidade também podem ajudar. Já a esperança combate o estresse, enquanto o perdão ajuda no alívio do estresse, diminui a pressão arterial e fortalece o sistema imunológico.

Vale também dizer que o suporte social, principalmente de familiares e amigos íntimos, é igualmente importante no processo de cura. Certamente saber que podemos contar com outras pessoas que gostamos quando mais precisamos, é fundamental para ter uma vida de florescimento

Para finalizar, o que pensamos e sentimos muda o nosso bem-estar emocional e consequentemente, o físico. Por isso, a Inteligência Emocional é uma importante aliada no combate aos distúrbios psicossomáticos.

Artigo escrito em parceria com a Profa. Dra. Yeda Oswaldo.

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