Engajamento: Foco nos Pontos Fortes.
Você produz mais e melhor quando utiliza seus pontos fortes ou os pontos fracos?
A resposta parece óbvia. É claro que nos saímos melhor quando usamos nossas habilidades, conhecimentos e forças pessoais. Nos sentimos mais felizes, valorizados e satisfeitos no trabalho. Nossa produtividade, resultados e satisfação aumentam quando somos desafiados um pouco acima de nossas capacidades. Da mesma forma, elas caem a medida que precisamos usar recursos que não possuímos.
Quando nosso esforço está muito acima de nossas competências, nos sentimos ansiosos e apreensivos. Ao assumirmos algo muito difícil ou que não temos conhecimento para fazer, certamente abandonaremos na primeira oportunidade. E nos sentiremos frustrados.
Até mesmo as crianças na escola saem-se melhor nas matérias que mais gostam e sofrem para aprender aquelas que não apreciam, não é mesmo? Mas as empresas parecem se esquecer disso. E focam justamente no desenvolvimento dos pontos limitantes dos colaboradores. E no máximo, conseguem resultados medianos ou normais, resolvendo questões imediatas de curto prazo, como o lucro imediato, por exemplo.
Mas isso não é o suficiente para sobreviver e crescer na era do conhecimento.
Vantagem Competitiva na Era do Conhecimento
Na nova economia do conhecimento, a criatividade e a inovação são essenciais como vantagem competitiva. E isso é conseguido somente com engajamento e produtividade, com colaboradores que fazem muito mais do que são pagos para fazer.
São aqueles que entregam muito mais que suas obrigações diárias e dão o melhor de si. Eles trabalham mais, são mais producentes e colaborativos do que os menos satisfeitos. Isso resulta em profissionais engajados e felizes, trazendo impactos positivos nos negócios – tanto a curto, quanto a médio e longo prazos.
Shawn Achor, psicólogo positivo e autor do livro “The Happiness Advantage” afirma que a maior vantagem competitiva na economia atual é uma força de trabalho feliz e engajada. Ele realizou sólidas pesquisas que sustentam essa afirmação.
Em um site da HBR, Achor compartilhou algumas conclusões de pesquisas sobre o tema. Segundo ele, a felicidade no trabalho:
- Aumenta as vendas em 37%.
- Amplia a produtividade em 31%.
- Eleva a precisão nas tarefas em 19%.
Além disso, melhora a saúde, a qualidade de vida e o bem-estar significativamente. Tudo isso pode ser obtido por meio de intervenções positivas.
Psicologia Positiva no Trabalho
Ao entender como podem aplicar a Psicologia Positiva no trabalho, as organizações podem adotar uma gestão de desenvolvimento voltada ao desempenho e ao engajamento já que ambos estão correlacionados. A utilização dos pontos fortes dos colaboradores durante a maior parte do tempo é o princípio do engajamento, que traz produtividade e resultados extraordinários.
As evidências científicas revelam que a prática da Psicologia Positiva nas empresas melhora o desempenho em nível individual, do grupo e da organização. O que torna, a felicidade, de fato, uma fonte de vantagem competitiva na era do conhecimento.