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O FENÔMENO DA INCOMPLETUDE: quando não finalizamos o que começamos

Com o advento da revolução industrial e a administração científica vieram a racionalização do trabalho e a divisão e simplificação das tarefas para gerar maior produtividade. Se por um lado os custos foram diminuídos e produtos ficaram mais acessíveis a todos, por outro lado o trabalhador deixou de ver o produto final de seu trabalho, passando a enxergar somente uma pequena parte de sua contribuição.

O conhecimento do antigo artesão sobre todo o processo de produção de um produto ou serviço, do trabalho da matéria-prima até sua venda, foi parcelado, gerando o que se convencionou denominar de divisão social do trabalho. Da revolução industrial até os dias de hoje, cada colaborador executa apenas uma parte do processo de produção e não enxerga mais o valor agregado ao produto pelo seu trabalho. Com isso, foram condicionados a serem fragmentados.

Recentemente, os estudiosos da administração reconheceram que a simplificação das tarefas melhora a produtividade até certo ponto. A partir daí pode surgir a insatisfação dos colaboradores.

A Incompletude

Além disso, a racionalização do trabalho gerou um fenômeno que denomino incompletude. Por não vermos o todo do nosso trabalho, simplesmente nos acostumamos a não completar as coisas em nossas vidas.

Casa, escritórios e mesas desarrumadas são lembretes visuais de que o trabalho está inacabado. E nos acostumamos a isso. Ao longo do tempo deixamos várias tarefas e atividades incompletas. Muitos de nós carregam assuntos inacabados do passado que constantemente assombram nossas vidas. A psicologia chama esse fenômeno de fechamento de gestalt’s.

Começar e não terminar histórias e atividades virou algo normal, vamos tocando a vida assim. Até chegar um dia em que aquele sentimento de impotência toma conta de nós. É quando percebemos que começamos e não terminamos as coisas, ou que investimos tempo em e coisas que não agregam valor às nossas vidas ou que não temos tempo para nós mesmos. Nos  sentimos improdutivos e desorganizados por dentro e por fora.

É quando chega o momento que nos damos conta de que as coisas não vão bem, então nos sentimos ansiosos e caminhamos para a infelicidade.

A Completude

Podemos sair do mecanicismo imposto pela era industrial e mesmo assim sermos produtivos, felizes e completos por meio das coisas simples da vida.

5 Dicas para Sentir-se Completo e Produtivo

Seguem 5 dicas para se sentir completo e produtivo:

  1. Inicie e termine uma tarefa, de preferência, no mesmo dia.

  2. Arrume a mesa ou o armário.

  3. Aprenda algo novo e coloque em prática.

  4. Escreva uma poesia e declame-a em voz alta.

  5. Pinte um quadro ou faça um artesanato.

A satisfação pessoal por aprender, criar e produzir, ver as coisas se transformando por nós mesmos e termina-las é uma satisfação tão grande, somente comparado à autorrealização.
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Profa. Dra. Yeda Oswaldo

Doutora em Psicologia, Mestra em Educação, Psicóloga Positiva. Docente de Pós-Graduação. Cofundadora do Instituto ISI INFINITY. É pesquisadora, palestrante, escritora de assuntos relacionados à psicologia, liderança, gestão de pessoas e negócios. Master Coach e Mentora especialista em atendimentos a executivos, magistrados, médicos e pessoas de negócios. Credenciada e homologada pela Mercedes-Benz Brasil e Daimler AG (Alemanha) para atender gerentes, gerentes seniores e vice-presidentes.

1 comentário em “O FENÔMENO DA INCOMPLETUDE: quando não finalizamos o que começamos”

  1. Como aplicar a Psicologia Positiva nas Empresas. - Instituto ISI Infinity

    […] A Psicologia Positiva pode ser usada de várias formas para aumentar a felicidade e a satisfação do time. Considerando que passamos grande parte de nossas vidas trabalhando, muitas organizações entendem como fundamental a satisfação no ambiente laboral. Ela é a porta de entrada para maior satisfação com a vida e produtividade. […]

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