ENCONTRE SEU PROPÓSITO DE VIDA

Viver com propósito é encontrar sentido para a vida.

Primeiramente é importante saber que todos estamos predestinados ao sucesso. Segundo o psicólogo Abraham Maslow, podemos ser o máximo que somos capazes de nos tornarmos. Temos direito à autorrealização e de sermos felizes.

Tudo isso não é exclusividade de pessoas endinheiradas ou sortudas, e sim, de todos nós.  Mas se é um direito, por que não temos nada disso?

Falta Propósito

Infelizmente, grande parte das pessoas economicamente ativas detesta seu emprego, trabalha por obrigação, visando somente as recompensas extrínsecas,  relaciona-se com pessoas negativas, realiza muito pouco ou quase nada e como consequência, é infeliz.

Nesse sentido, algumas pessoas seguem o cronograma da sua agenda e as horas do relógio, cumprindo suas atividades. Uma vez ouvimos o CEO de uma grande companhia referir-se a essas pessoas como “tarefeiras”. Já outras pessoas buscam os prazeres imediatos (comer, beber, assistir TV e até dormir em demasia) para aliviar a ansiedade e há ainda aquelas que deixam-se levar pelas circunstâncias.

Com isso, essas pessoas vivem no piloto automático e quando se dão conta, anos se passaram e elas não perceberam. Finalizam sua jornada na terra pensando em como a sua vida poderia ter sido mais significativa, lamentando-se por não ter feito a diferença positiva na vida de alguém e até mesmo, no mundo. Fizeram muito menos do que poderiam ter feito.

Isso é muito triste e  geralmente acontece porque elas não têm um propósito. O famoso psicólogo Carl Jung já dizia:

O ser humano precisa de pensamentos e convicções que lhe dêem um sentido à vida e lhe permitam encontrar seu próprio lugar no mundo.

Segundo Jung, todo indivíduo pode superar obstáculos e suportar as mais incríveis provações se estiver convencido de que fazem sentido.

É a consciência de que a vida tem um significado maior que eleva a pessoa além do simples mecanismo de viver por viver, de ganhar e gastar. Se isso lhe falta, sente-se perdido e infeliz.

Encontre o Seu Porquê

Eu confesso, sou da turma do propósito. Acredito nisso.

Falo dele em todas minhas palestras, em minhas formações, nas mentorias, para meus funcionários.

Não me refiro àquele propósito da autoajuda, e sim ao que une coração e mente e emana da alma. Vivo isso todos os dias.

Apesar de ter muitos motivos para desistir de meus sonhos, meu meu propósito é e sempre foi maior que as adversidades, por isso, as enfrento corajosamente, todos os dias.

Deste modo, o propósito direciona nossas decisões sobre nossas atitudes, é a externalização de nossas aptidões inatas, nossos talentos aprimorados ao longo do tempo, nossos pontos fortes, do que nascemos para fazer.

Assim sendo, é muito importante encontrar o seu.

Encontrando o Seu Propósito

Aquela famosa pergunta existencial “O que lhe inspira a levantar da cama de manhã” precisa ser respondida e quanto antes, melhor.

Sei que você dirá que é o dinheiro.  Mas ele é consequência, um meio e não um fim. Se fosse a resposta, as pessoas que o possuem seriam felizes e autorrealizadas, mas muitas delas não são.

As questões são mais profundas como: “Você quer o dinheiro para quê?; Por quê, verdadeiramente, faz o que faz?; No que realmente acredita?”

Quando responder a  essas questões você terá encontrado o verdadeiro significado da sua existência.

Segundo a Psicologia Positiva, uma vida significativa nos une a algo maior (o fato de ser pai ou mãe, espiritualidade, fé, natureza, universo), e quanto maior, mais significado e propósito de existência.

Nesse sentido, o famoso psiquiatra Viktor Frankl, prisioneiro de um campo de concentração nazista,  em seu livro intitulado “Em Busca de Sentido”, afirma:

Quem tem um “porquê” enfrenta qualquer “como”.

Finalmente, é importante compreender que o propósito não é inventado, é descoberto e está dentro de nós.

Mas já adianto que tudo isso exige esforço intencional, a começar pelo autoconhecimento, que é a base de todo sucesso na vida.

Entretanto, é preciso encontrar seu propósito pois a vida não tem outro significado, senão aquele que você atribui a ela.

Artigo escrito com a colaboração da Profa. Dra. Yeda Oswaldo.