FELICIDADE: QUAL O REAL SENTIDO

Rei midas

Felicidade condicionada às aparências.

Vivemos em um mundo de aparências. Desde a infância aprendemos que uma vida de realização, sucesso e felicidade é alcançada por meio do status, poder, popularidade, beleza e principalmente, da riqueza.

Esse padrão estabelecido pela sociedade refere-se ao contexto externo, sendo ele determinante do que somos.

Assim, no senso comum, tudo de bom que há na vida está condicionado ao que possuímos, mostramos e postamos.

Entretanto, quando nos deixamos levar por essas referências, agimos como seres irracionais, motivados somente pelos prazeres e emoções efêmeras.

A mitologia grega demonstra esse condicionamento por meio da história do rei Midas. Ele acreditava que seria mais feliz ao se tornar o homem mais rico do mundo.

Felicidade do Rei

Motivado pela riqueza, Midas pediu ao deus Dionísio, que lhe devia um favor, que tudo que tocasse se transformasse em ouro. Se desejo foi prontamente atendido.

Feliz e eufórico com o seu novo dom, passou a tocar galhos, árvores, pedras, estátuas e outros objetos que viravam ouro imediatamente.

Seu palácio tornou-se reluzente. A perfeita expressão do glamour e da ostentação, resultando em um rei poderoso, admirado, rico e orgulhoso.

Entretanto, toda aquela riqueza não traria tudo que ele precisava na vida. Em pouco tempo descobriu que não podia comer ou beber pois tudo se transformava em ouro ao seu toque, sendo impedido de se alimentar.

Sua felicidade baseada no externo durou pouco. Assim, faminto e exausto, implorou a Dionísio que retirasse o dom concedido. Novamente foi atendido.

Para curar-se, o deus instruiu o rei a “esfriar” literalmente, sua cabeça nas águas do rio Pactolo. Isso equivale a ter Inteligência Emocional.

Midas assim o fez e foi curado. Mas outros Midas surgem a cada dia.

Da Felicidade ao Mito de Midas na Atualidade

Infelizmente, o mito de Midas ainda prevalece nos dias atuais.

A maioria das pessoas passam tempo demais buscando a felicidade nos condicionantes externos, no material e no imediatismo.

De fato, todos queremos ser felizes, fomos feitos e talhados para a felicidade desde que nascemos. Mas condicioná-la às questões externas é um grande erro ensinado também desde muito cedo e que perpetua ao longo da vida.

Por certo, pessoas ricas ou pobres podem ser felizes ou infelizes. Se por um lado não é possível ser feliz na pobreza extrema, por outro, nada comprova que muita riqueza traz felicidade.

Prova disso é que o consumo de drogas, abuso de medicamentos, uso excessivo do álcool, com quadros depressivos e suicídio para fugir da infelicidade, acontecem em todas as classes sociais.

A questão é que uma vida feliz, não depende do que os outros pensam de nós ou do que possuímos. Depende sim, muito mais do que pensamos de nós mesmos e do quanto esse pensamento eleva ou destrói nossa felicidade.

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