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O DIPLOMA NA NOVA ECONOMIA

Diploma na Antiga Economia x Diploma na Nova Economia

Há muito tempo atrás, um currículo repleto de títulos era sinal de muita competência; quanto maior, mais conhecimento e habilidades tinha a pessoa.

Documentos pessoais como RG, CPF, endereço completo, número de filhos, idade deles, detalhes quanto ao diploma… tudo isso era inserido no currículo.

Os nascidos até meados de 1970 sabem quão importante era um Diploma de Datilografia no currículo. Sem ele, nada de emprego no escritório. Entretanto, tudo isso mudou radicalmente.

O que Mudou

Com o excesso de informações que passaram a receber, os selecionadores não podiam mais perder tempo analisando currículos extensos, que foram, gradativamente, diminuindo ao longo do tempo. Hoje, uma ou no máximo duas folhas são suficientes para falar de nossa vida profissional e de nossas competências.

Os Diplomas de Datilografia foram retirados do currículo, assim como os de Inglês, de Informática, dentre outros.

Mas como as empresas poderiam assegurar que o candidato sabia ou não algo se o Diploma não constava no currículo?

Passou a valer a competência na prática, as habilidades reais!

As organizações perceberam maior eficiência ao fazer entrevistas em Inglês ou colocar a pessoa para fazer uma planilha ou texto no computador do que solicitar um diploma.

E adivinhem o que está acontecendo agora na nova economia?

As empresas perceberam que isso é válido para outras áreas, inclusive para a formação universitária!

Teoricamente, depois de centenas de horas em uma faculdade, a pessoa deveria, no mínimo, dominar aquela área para a qual estudou. Mas isso não ocorre na vida real.

Por isso, recentemente, algumas empresas deixaram de exigir os diplomas nas contratações. É o caso da Nubank, Loggi, Mobile, Creditas e outras empresas da nova economia.  Mas não são somente elas. Empresas tradicionais como a Tesla e a IBM também compraram essa ideia – isso somente para citar algumas delas.

Diante de um olhar mais desatento pode parecer que o ensino superior não é importante, mas não é isso. Em várias áreas ele é absolutamente necessário para o exercício da profissão e da função.

O que podemos concluir com tudo isso é que ter diploma e não ter conhecimento prático ou experiência real significa não ter mais lugar no mercado de trabalho nessa nova era.

Então, passar 3, 4, 5 anos na faculdade sem se preocupar com o aprendizado efetivo, não levará ninguém a lugar algum.

Para as empresas da nova economia, canudo só não basta, é preciso esforço para aprender e mais ainda: mostrar o que aprendeu. E na prática!


Artigo originalmente publicado na Gazeta de Limeira em 29/02/2020

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Profa. Dra. Yeda Oswaldo

Doutora em Psicologia, Mestra em Educação, Psicóloga Positiva. Docente de Pós-Graduação. Cofundadora do Instituto ISI INFINITY. É pesquisadora, palestrante, escritora de assuntos relacionados à psicologia, liderança, gestão de pessoas e negócios. Master Coach e Mentora especialista em atendimentos a executivos, magistrados, médicos e pessoas de negócios. Credenciada e homologada pela Mercedes-Benz Brasil e Daimler AG (Alemanha) para atender gerentes, gerentes seniores e vice-presidentes.

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