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O QUE NOS TORNA RESILIENTES

O que nos torna resilientes…

A palavra resiliência tem origem no latim “resílio” que significa “voltar atrás”.

É um termo comumente utilizado na física para descrever a capacidade de um corpo de voltar ao seu estado original após sofrer um choque ou deformação. Um exemplo clássico é o do elástico que pode ser esticado e depois, voltar ao estado natural sem deformidades.

Na psicologia e na administração, a palavra resiliência é utilizada para demonstrar a capacidade de uma pessoa lidar com os problemas e conflitos, de vencer obstáculos e trabalhar com situações de pressão, sem sucumbir à elas.

Resiliência é a capacidade de superação.

Comportamento Resiliente

Cada pessoa possui um grau de resiliência, que pode variar de acordo com os seus atributos pessoas de sustentação, bem como o impacto de suas experiências.

Para cada situação negativa apresentada, a pessoa resiliente se recompõe, adaptando-se e se moldando à nova realidade. Outrossim, ela atribui sentido ao seu sofrimento e o redireciona de forma a enxergar algum benefício daquela experiência.

Diante da adversidade, elas enxergam desafios, enquanto outros menos resilientes vêem perigo e ameaça na mesma ocasião.

É o exemplo de uma demissão, enquanto um profissional pode se deprimir e se ressentir da situação por um longo tempo, outro, rapidamente, se recompõe e se motiva a procurar novas oportunidades de trabalho.

É aplicável também a inúmeras situações como perder um cliente, ter um projeto recusado, acumular algum prejuízo.

Ao passar por eventos adversos, além de os enfrentarem, as pessoas resilientes saem transformadas e se saírem acrescidas positivamente da situação, elas se tornam anti-frágeis.

Sabe-se que pessoas resilientes na área pessoal também o são na área profissional. Por isso, a resiliência é uma lição que pode ser aprendida dentro de casa e desde muito cedo.

O que nos Torna Mais Resilientes

Sem dúvida, fatores familiares como equilíbrio, estabilidade, respeito mútuo, apoio e suporte afetivo transmitido pelos progenitores contribuem significativamente para tornar uma pessoa mais resiliente.

O ideal é que todo ser humano aprenda a ser resiliente desde cedo, mas quando não foi educado para isso, ele pode estar resiliente durante a vida.

Prova disso é que durante os anos 1970 psicólogos e pedagogos buscaram compreender como crianças de rua que sofriam maus tratos e abusos superavam seus traumas e ainda assim se tornavam adultos saudáveis.

Nesse conceito, resiliência, é uma competência que pode se aprendida, não é uma característica inata.

Alguns pesquisadores, a defendem como uma característica genética. Não somos contra essa posição, mas como pessoas do desenvolvimento humano, acreditamos que ela pode ser adquirida.

Certamente, ter um lar e a família em harmonia é o ponto de partida e de apoio para recuperação das situações negativas. Se além disso, a criança tiver pessoas encorajadoras à sua volta, sua resiliência aumenta significativamente.

As famílias resilientes respondem positivamente a situações de estresse ou crise, como perda de emprego dos pais, perda de um ente querido e até mesmo nas tragédias (acidentes, pandemia) ou em situações simples como transições no ciclo de vida dos componentes.

Outras escolhas inclusive, nos auxiliam no aumento da resiliência na área pessoal e profissional. É o caso do planejamento e ter metas. Fazer planos diminui a chance de erro, reduz a ansiedade e nos faz focar no que é importante.

Igualmente, a prática de esportes, relaxamento e meditação (mindfulness) são benéficos pois aumentam o ânimo e a disposição. Tais práticas elevam as endorfinas, hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar.

Outrossim, a resiliência é uma competência que traz inúmeros benefícios para o profissional e para as organizações. Assim sendo, muitas delas investem em programas de treinamento para desenvolver essa habilidade em seus colaboradores, representando ganhos para ambas as partes.

Entretanto, em épocas de crise, em que os olhos empresariais estão voltados para questões mais urgentes, não espere pela empresa para aumentar suas habilidades, procure você mesmo seu autodesenvolvimento.

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Profa. Dra. Yeda Oswaldo

Doutora em Psicologia, Mestra em Educação, Psicóloga Positiva. Docente de Pós-Graduação. Cofundadora do Instituto ISI INFINITY. É pesquisadora, palestrante, escritora de assuntos relacionados à psicologia, liderança, gestão de pessoas e negócios. Master Coach e Mentora especialista em atendimentos a executivos, magistrados, médicos e pessoas de negócios. Credenciada e homologada pela Mercedes-Benz Brasil e Daimler AG (Alemanha) para atender gerentes, gerentes seniores e vice-presidentes.

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