A Síndrome do Impostor é uma condição psicológica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, fazendo com que duvidem do seu próprio sucesso e não reconheçam o seu verdadeiro valor.
Mesmo diante de evidências claras de competência, aqueles que vivenciam essa síndrome sentem-se como fraudes, acreditando que não merecem suas conquistas.
Inicialmente identificada por Pauline Clance e Suzanne Imes em 1978, a Síndrome do Impostor era observada principalmente em mulheres de alto desempenho que não conseguiam internalizar suas conquistas acadêmicas ou profissionais.
Pesquisas posteriores revelaram que 80% das pessoas já tiveram episódios dessa síndrome em suas carreiras. Uma das principais causas dessa síndrome é a autocrítica constante e a busca por padrões perfeccionistas inatingíveis.
As pessoas que sofrem com a Síndrome do Impostor tendem a se criticar intensamente, duvidando de suas competências e conquistas, mesmo que tenham lutado muito para obtê-las.
Um exemplo de síndrome do impostor no trabalho pode ser observado em um profissional altamente qualificado e experiente, que conquistou uma posição de destaque em sua área. Apesar de receber elogios constantes, promoções e reconhecimento por suas realizações, essa pessoa ainda duvida de suas próprias habilidades e acredita que não merece o sucesso alcançado.
Internamente, ela se sente como um impostor, acreditando que seus colegas e superiores irão descobrir que ela não é tão competente ou inteligente quanto parecia. Ela atribui suas conquistas à sorte, à ajuda de colegas ou a facilidade das circunstâncias.
Muitas vezes, essa autocrítica implacável leva à autossabotagem, fazendo com que evitem desafios e oportunidades, subestimando seu próprio potencial.
Nesse caso, o inimigo é interno e não externo.
No entanto, é possível combater essa síndrome por meio da Psicologia Positiva e da Inteligência Positiva, dois estudos abrangentes e modernos sobre o bem-estar e sucesso com foco nos pontos positivos e qualidades humanas.
Síndrome do Impostor: combate pela ciência moderna
A Psicologia Positiva concentra-se no estudo e promoção do bem-estar psicológico, identificando os recursos internos positivos das pessoas. Ao aplicar os seus princípios e intervenções psicológicas, podemos utilizar nossos pontos fortes e forças pessoais para combater o sentimento de inferioridade e adotar uma perspectiva mais positiva em relação à vida.
A Inteligência Positiva, por sua vez, nesse caso, contribuirá para diminuir a crítica a nós mesmos para caminharmos em direção à prosperidade. Ela nos ajuda a identificar e superar os padrões autocríticos e autossabotadores que contribuem para a Síndrome do Impostor.
Ao integrar a Psicologia Positiva e a Inteligência Positiva em nossas vidas, podemos adotar estratégias eficazes para superar a Síndrome do Impostor. A prática da autocompaixão, o cultivo de uma mentalidade de crescimento, a valorização de nossas conquistas pessoais e a busca por suporte social são algumas das estratégias que podem fortalecer nossa autoconfiança e permitir que reconheçamos nosso verdadeiro valor.
É importante lembrar que superar a Síndrome do Impostor é um processo contínuo e individual e não um evento. Por isso requer tempo, paciência e trabalho pessoal e prática deliberada. Com as ferramentas adequadas, é possível alcançar todo o nosso potencial e viver uma vida mais autêntica e realizadora.