Diálogo interno: a forma como conversamos silenciosamente com nós mesmos definem o que pensamos, o que sentimos e como nos comportaremos.
Alguma vez você acordou de madrugada com um voz insistente em sua cabeça?
Talvez uma voz crítica, rígida, julgadora e irritante?
Surpreendentemente, ela pode aparecer quando você menos espera. Seja durante uma reunião com outras pessoas, quando está sozinho e principalmente à noite, quando todas as dores (emocionais e físicas) parecem piorar.
Essa voz interna e negativa surge geralmente, por algum acontecimento adverso, aborrecimento ocorrido ou algo que você esqueceu de fazer…
Ou até mesmo, por coisas simples e banais.
Independentemente do ocorrido, ela é impiedosa e implacável. “Seu burro”; “Como você é idiota!”; “Como não percebeu isso antes?” – esses são os termos dessas conversas.
Infelizmente, muitas vezes, acreditamos nela e muitos de nós vivem sob a sua tirania.
Logo, quanto mais a ouvimos e acreditamos nela, piores são nossos dias, semanas e a vida toda.
Certa vez, Martin Seligman, precursor da psicologia positiva perguntou a uma de suas pacientes:
Se um bêbado cambaleando na rua lhe dissesse que você é repugnante, você desconsideraria?
A paciente respondeu é óbvio que não acreditaria nas palavras de um bêbado.
Ele informou à ela que muitas vezes, dizermos coisas para nós mesmos que também não têm fundamento. Mas acreditamos nelas pois somos dignos de nossa própria confiança. Entretanto, isso não é verdade. Segundo ele:
É comum distorcermos mais a realidade que os bêbados.
Sendo assim, é preciso mudar o diálogo interno depreciativo. Iniciando por silenciar as vozes negativas na mente.
O Diálogo Interno
Assim sendo, é preciso silenciar esse diálogo interno barulhento, cheio de ruídos e interferências com os quais despendermos muita energia. Certamente, ele nos impede de acessar nosso eu interno criativo e intuitivo.
Por conseguinte, esses pensamentos limitantes que ocorrem na nossa mente, dia a dia geram tristeza, dúvidas e medos.
E não há nada do que nos impeça de alcançar o sucesso e a autorrealização que a dúvida e o medo.
Com efeito, o resultado é uma profunda infelicidade. Por isso, precisamos silenciar essa voz rígida e intolerante.
Roteiro para Alterar o Diálogo Interior
Nesse sentido, Romilla Ready e Kate Burton, duas estudiosas da PNL (Programação Neurolinguística), fornecem algumas dicas para silenciar as vozes internas negativas. E na sequência, devemos substituí-las por uma voz clara, simples que possa nos trazer de volta ao controle de nós mesmos.
Inspiradas nelas, elaboramos um roteiro para você utilizar no seu dia a dia:
- Ao ouvir a voz crítica, interrompa o padrão. Fale “Calma“, “Opa, o mundo não acabou…“. Seja firme com ela (não rude). Silencie as palavras duras para pensar com calma e clareza.
- Ouça seu diálogo interno e agradeça-o por sua intenção positiva, que o protegeu até aqui.
- Traga para a mente aquela parte sua acalentadora e não crítica, que pode lhe trazer novas possibilidades.
- Medite por alguns minutos e respire calmamente, repetindo a frase: “Eu faço as minhas escolhas“.
Finalmente, os passos acima ajudam a interromper o ciclo de padrões negativos. Assim, terá maior controle sobre os seus pensamentos e sua vida.
2 comentários em “DIÁLOGO INTERNO: COMO É O SEU DIÁLOGO CONSIGO MESMO?”
Olá boas, por favor, me ajudem a silenciar as minhas conversas interno que me tiram a paz interior, o sono. Sinto que a minha mente apagou, estou num labirinto
Arlindo, o autoconhecimento é fundamental para você conseguir seguir em frente. Uma ajuda profissional (de um psicólogo) também pode ser muito útil.