Gestão Emocional
Os PhDs. Peter Salovey e John Mayer são dois grandes pesquisadores da inteligência emocional, respeitados e admirados no mundo inteiro. Seus conceitos e técnicas são utilizadas no meio acadêmico e também pelas melhores empresas do mundo quando o objetivo é trabalhar a
gestão emocional.
Eles defendem a necessidade de administrar as emoções se queremos nos dar bem na vida. Ensinam-nos a trabalhar aquelas mais fortes, em especial a raiva, já que é comum e universalmente experimentada. Para a dupla, ela pode ser
poderosa e construtiva ou
poderosa e destrutiva.
Trabalhando a Raiva
Segundo pesquisas, uma pessoa raivosa tende a se tornar verbalmente agressiva. Outras querem partir para a violência física. Na verdade, 82% têm vontade de agredir verbalmente, e 40%, de esmurrar a outra pessoa.
Pensamos em fazer isso, mas agimos de forma diferente. Quando sentimos raiva, 60% de nós tentam ignorar esse sentimento e 19% agem com extrema gentileza para com a outra pessoa.
Ignorar a raiva é uma decisão certa somente se ela não tiver fundamento. Quando nos lembramos de nossa atitude mais tarde, ficamos ainda mais furiosos se a raiva ocorreu por proteger nosso território ou corrigir uma injustiça.
De qualquer forma, eles afirmam que podemos sentir raiva mas não agir com base nela. Por isso é importante trabalhar essa emoção. Principalmente se for
destrutiva.
Ela é considerada destrutiva quando nos apoiamos nela para agir, sem que tenha uma fundação no mundo externo. Tudo a nossa volta parece ameaçador. Nossa mente inicia um trabalho na busca acontecimentos em cadeia que reforçam a raiva que sentimos da pessoa, da situação ou do mundo, gerando espirais ascendentes de raiva até virar um ódio insuportável.
Processo da Raiva
Segundo
Salovey e Mayer, para entender a raiva, é preciso passar por um processo cognitivo, compreendê-la por meio dos nossos pensamentos.
Primeiramente, identificar com cuidado o acontecimento que o irritou. Se você tem tendência a se exasperar facilmente, é possível que um fato pequeno, que para outras pessoas passariam despercebido, o deixe enfurecido. Pergunte a si mesmo se é razoável sentir-se assim.
Outro ponto é considerar como outra pessoa veria esse acontecimento e questionar sua própria visão da situação. Pergunte-se se o seu chefe está de implicância com você ou se é você que está rabugento. Você pode descobrir que atribuiu sua ira à outra pessoa enquanto simplesmente estava de mau humor.
Se a sua exasperação foi originária de alguma injustiça, calúnia, desigualdade, racismo ou preconceito, você deve utilizá-la de forma inteligente e construtiva com equilíbrio e autocontrole. Isso chama-se
Inteligência Emocional.
Elaboramos um exercício exclusivo que pode levar você a trabalhar com esse sentimento de injustiça.