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RELACIONAMENTO INTERPESSOAL: MAIOR DESAFIO DO LÍDER

Maior desafio do líder não são somente os resultados, mas também o relacionamento interpessoal.

De fato, os líderes do séculos XXI enfrentam muitos desafios em suas posições.

Mas sem dúvida, o relacionamento interpessoal com os colaboradores é o maior deles, devido a fatores que antes não eram tão recorrentes nas equipes de trabalho.

Dessa forma, elementos como o aumento da diversidade, a contratação de trabalhadores temporários e as expressão das emoções no trabalho tornaram o relacionamento interpessoal o maior desafio do líder moderno.

Vamos entender melhor sobre cada um deles.

1) Diversidade da Equipe de Trabalho

A expressão diversidade da equipe de trabalho tornou-se popular a partir dos anos 2.000 quando o Departamento de Trabalho Americano encomendou uma pesquisa sobre o tema.

A maior contribuição desse trabalho foi prever que em um futuro próximo, os homens brancos não seriam mais os grandes e únicos proeminentes da força de trabalho nas organizações.

Ao tomar conhecimento desse cenário, as empresas inteligentes anteciparam-se e passaram a ter em seu quadro de colaboradores uma força de trabalho pautada na diversidade.

Com efeito, a diversidade é notória em vários contextos. Nem é preciso dizer quanto em vinte anos ela tomou conta das empresas e nações. De presidentes negros a mulheres no comando de grandes empresas, tudo isso hoje é uma realidade inegável.

Assim, os líderes autênticos trabalham com a diversidade e tornam a empresa competitiva, dinâmica e produtiva. Mas não é só isso, a diversidade torna a empresa mais humanizada, o que não deixa de ser um grande diferencial.

Mas infelizmente, muitos líderes se sentem incomodados com a diversidade, pois isso implica aceitar outras pessoas, ideias, contextos e tolerar diferenças individuais. Para eles não há outro jeito a não ser rever suas crenças pois a diversidade veio para ficar. Outrossim,

As equipes de trabalho diversificadas geram melhores soluções.

2) Trabalhadores Temporários

As mudanças no cenário global econômico trouxeram a terceirização e os temporários como uma solução para a diminuição dos custos fixos nas empresas.

Além de custarem menos que o pessoal efetivo, eles são contratados somente se necessário e só existe desembolso se houver contraprestação do trabalho.

Muitas empresas também utilizam a contratação temporária para fazer uma pré-seleção, a fim de identificarem os melhores e os contratarem futuramente como colaboradores efetivos.

Paradoxalmente, os terceirizados e temporários ocupam papel permanente nas equipes de trabalho.

Nesse contexto  e trazendo para o cenário contemporâneo, podemos incluir a as Pessoas Jurídicas (MEIs) e os estagiários que em tese, possuem pouco ou nenhum vínculo com a empresa.

O desafio dos líderes nesse contexto, é gerenciar eficazmente essa mão de obra singular que pode deixar de ver esse trabalho como uma oportunidade e encarar como algo passageiro ou sem importância.

Possivelmente esse tipo de pensamento não gera senso de compromisso ou lealdade com a empresa. Além do mais, pela falta de perspectiva, essas pessoas podem influenciar negativamente o time.

Por outro lado, por meio do diálogo e das ações, o líder pode despertá-los a compreender que essa é uma oportunidade de aprender, adquirir experiência, desenvolver novas habilidades e/ou mostrar seu trabalho à empresa.

3) Expressão das Emoções no Trabalho

O lado racional é bastante apreciado no ambiente de trabalho enquanto que emocional é visto como algo dispensável.

“Deixe seu coração, seus problemas pessoas na porta de entrada da empresa” é um bom discurso, mas impossível de ser praticado. Somos seres racionais e emocionais.

Assim, todo ser humano está sujeito a emoções positivas e negativas.  Infelizmente, muitos, por falta de inteligência emocional em momentos de emoções fortes agem por impulso, expressando sua raiva, intolerância e/ou rancor.

Entretanto, o líder não pode justamente agir da mesma forma. É preciso exercitar sua inteligência emocional para reconhecer e gerenciar suas próprias emoções e a dos colaboradores.

Para aumentar a inteligência emocional no trabalho, os líderes podem trabalhar a empatia, gerenciar conflitos potenciais quando manifestados e agir com igualdade em relação a toda equipe.

Sobretudo, ele deve ser o exemplo, jamais ofender, intimidar, utilizar humor ácido e deixar de apoiar seus colaboradores em suas necessidades.

Enfim, sabemos que os líderes são desafiados a todo momento. Os maiores problemas enfrentados estão, direta ou indiretamente relacionados às pessoas e ao relacionamento interpessoal, sendo esse último o maior desafio do líder.

Portanto, trabalhar a diversidade, os temporários e as emoções já é um grande começo para o líder gerenciar os relacionamentos. 

(Artigo inspirado em Robert Vecchio).

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Profa. Dra. Yeda Oswaldo

Doutora em Psicologia, Mestra em Educação, Psicóloga Positiva. Docente de Pós-Graduação. Cofundadora do Instituto ISI INFINITY. É pesquisadora, palestrante, escritora de assuntos relacionados à psicologia, liderança, gestão de pessoas e negócios. Master Coach e Mentora especialista em atendimentos a executivos, magistrados, médicos e pessoas de negócios. Credenciada e homologada pela Mercedes-Benz Brasil e Daimler AG (Alemanha) para atender gerentes, gerentes seniores e vice-presidentes.

16 comentários em “RELACIONAMENTO INTERPESSOAL: MAIOR DESAFIO DO LÍDER”

  1. 5 DICAS PARA MELHORAR O RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO - Instituto ISI Infinity

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  2. José Veridiano Alves Junior

    Todos os dias encontramos desafios, é só agir com controle e inteligência emocional, entender que somos exemplos para nossa equipe.

  3. Severino Ribeiro da Silva

    Hoje trabalho em uma empresa que tem em seu quadro de colaboradores uma diversidade em vários níveis de função. Isso faz com que coloquemos o nosso relacionamento interpessoal em prática sabendo respeitar, ouvir e agir da maneira mais justa, afinal esse relacionamento é o maior desafio que recebemos e praticamos. Sejamos sempre transparentes e objetivos.

  4. José Jordano Rodrigues Miranda

    Através da diversidade da equipe de trabalho, a tentativa de resolução de problemas se torna extremamente mais rica, visto que, a partir do momento que a pluralidade do time aumenta, o obstáculo enfrentado terá mais pontos de vistas para ser analisado, consequentemente, a chance de encontrar a melhor solução possível amplia.

    Porém, conseguir gerenciar essa grande pluralidade também se torna um desafio, visto que diferentes pontos de vistas tendem a, também, reagir de modos diferentes perante a mesma situação, facilitando potenciais conflitos resultantes de ações muito distintas. Por conta disso, cabe ao líder o papel de, sobretudo, mediador, na qual aborda a situação com assertividade, buscando o bem e equilíbrio comum, sempre em busca de alcançar o objetivo da equipe.

  5. Rebeca Penteado

    Infelizmente, a questão sobre “Trabalhadores Temporários”, ao meu ver, impactou na gestão das lideranças de forma negativa. Os líderes enxergam os liderados como números e não compreendem que possuem a função de desenvolver aquele abaixo de sua hierarquia, assim como seu plano de carreira. Desta forma, “para quê trabalhar a diversidade? Para quê agir com inteligência emocional? Já que logo outro colaborador estará no lugar deste.”

  6. Daniela Mattioli

    A diversidade nos relacionamentos interpessoais e a gestão das emoções sem dúvida são os elementos que mais devem ser trabalhados não apenas enriquece nossas vidas pessoais e profissionais, mas também promove um mundo mais inclusivo e conectado, onde o respeito mútuo e a compreensão são fundamentais para o crescimento e o sucesso comum

  7. Relacionamento interpessoal realmente é o maior dos desafios na liderança, pois com a diversidade que temos hoje e também com a emoções sendo tratadas e demostradas no ambiente profissional a inteligência emocional é primordial e essencial para uma comunicação e liderança assertiva.

  8. No meu ver o dia a dia nos mostra o como temos que trabalhar nossa I.E, devido estarmos ligado 100% nos seres humanos, e isso, é uma atividade que nos mostra como estamos nos saindo como Lideres.

  9. Hoje somos totalmente dependentes de bons relacionamentos com as pessoas , para isso , precisamos ter relacionamentos interpessoais elevados, e para elevar esses relacionamentos temos que tomar como base e princípio o amor.

  10. Se faz primordial a liderança gerenciar suas emoções e de suas equipes para uma ambiente saudável no trabalho, tarefa que não é fácil, mas possível. Aceitar a diversidade já é um passo e entender as gerações de suas equipes. Garantir que cada um contribua para bom trabalho!

  11. A partir do momento que você é aberto para o novo, trabalhar com as diversidades em sua equipe é algo muito simples, pois existem opiniões diferentes que agregam um ambiente corporativo. Em relação aos temporários, vejo como oportunidades, no caso dos aprendizes, você tem a oportunidade de multiplicar seu conhecimento, formando profissionais qualificados, pois você mostrou o seu exemplo, lidando principalmente com sua inteligência emocional.

  12. Estamos em constante mudanças e cada vez mais rápidas , isso também esta presente nas emoções, nas pessoas , nas organizações e como líderes temos que estar preparados para isso e aprender cada vez mais em como lidar. O dia a dia de um líder é preenchido em grande parte por tratar aspectos relacionados a diversidades , emoções e novos estilos na organização. Por isso a atualização e aprendizado deve ser constante, não só em máquinas , tecnologias , mas em pessoas principalmente.

  13. Muitas vezes a falta de compromisso e responsabilidade das pessoas leva o líder a ter maior dificuldade em realizar a gestão de uma equipe com maior diversidade. Aqui a experiência e a cultura deste líder farão a diferença para auxiliar na coesão dos membros e na conquista em torno dos objetivos comuns.

  14. Nesse ponto é fundamental que haja um discernimento tal para o líder, de modo que independente de suas crenças e valores, ele consiga tratar todos no ambiente profissional com o devido respeito e imparcialidade, extraindo o melhor que a diversidade pode dar para o alcance dos objetivos da organização.

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